sábado, 15 de junho de 2013

Breve nota sobre Viète e a notação algébrica



François Viète nasceu no ano de 1540 em Fontenay-le-Comte, na França, e morreu no dia 13 de dezembro de 1603 em Paris. Apaixonado por álgebra, esse matemático francês foi responsável pela introdução da primeira notação algébrica sistematizada, além de contribuir para a teoria das equações. Ficou conhecido como o Pai da Álgebra. Apesar de ser mais conhecido como matemático, foi também um dos melhores especialistas em cifras de todos os tempos.

No final do século 16, o império espanhol dominava grande parte do mundo, e por isso os agentes espanhóis tinham que se comunicar usando uma cifra difícil de entender. Era uma cifra composta por mais de 500 caracteres, usados pelo Rei Felipe II da Espanha durante sua guerra em defesa do Catolicismo Romano e dos huguenotes franceses. Algumas mensagens de soldados espanhóis foram interceptadas pelos franceses e acabaram nas mãos do rei Henrique IV da França. O rei entregou estas mensagens espanholas para o matemático Viète, na esperança de que ele as decifrasse.

O matemático teve sucesso e guardou segredo. Porém, dois anos depois, os espanhóis descobriram seu feito. O rei Felipe da Espanha, acreditando que uma cifra tão complexa nunca pudesse ser quebrada, sendo informado de que os franceses conheciam seus planos militares, foi se queixar com o Papa alegando que se estava usando magia negra contra o seu país.

Na álgebra, foi Viète que adotou vogais para as incógnitas, consoantes para os números conhecidos, gráficos para resolver equações cúbicas e biquadradas (ou de 4º grau) e trigonometria, para as equações de graus mais elevados. Viète, que também simplifica as relações trigonométricas, pode ser considerado um precursor da geometria analítica.

Foi ele quem, realizando numerosas simplificações na resolução das equações, abriu caminho para os trabalhos de Descartes, Newton, entre outros. Seu livro "Isagoge in artem analyticum" ( Tours, 1591) é a obra mais antiga sobre a álgebra simbólica. Foi acrescentado um primeiro apêndice, "Logistice speciosa", no qual tratou da adição, multiplicação, e mostrou como elevar um binômio até á sexta potência. No segundo apêndice, "Zetetica", explicou a resolução das equações. Em outras obras tratou da teoria das equações e da resolução de várias equações numéricas.





Fonte: http://www.matematiques.com.br/conteudo.php?id=51&msg=Coment%E1rio%20enviado%20com%20sucesso!%3Cbr%3EAguarde%20aprova%E7%E3o%20da%20modera%E7%E3o.

sábado, 8 de junho de 2013

Minha experiencia com palavras

Minha exeperiencia com palavras começou cedo, sempre gostei de ler, até hoje tenho minha propria biblioteca particular, meu pai ha muito tempo é dono de banca de jornal, então nos meus 10 ou 12 anos eu lia muito, até mesmo 2 livros ao mesmo tempo. Romances ( bianca), aventura e misterio (Agatha christie ) na escola os professores também influenciavam bastante, eles selecionavam alguns livros de literatura para provas, então conheci um novo mundo, senhora, moreninha, ensaio sobre a segueira..., Depois veio o namoro e conheci os poemas, nossa meu namorado, que hoje é meu esposo, sempre se expressou muito bem com palavras, e até hoje continuo apaixonada pela leitura. 

domingo, 2 de junho de 2013

Depoimentos do fórum:

WLADIMIR CARVALHO ROJO
29/05/2013 16:59
Quando era mais jovem, lembro que meu pai tinha uma banca de jornal. Pelo menos aos sábados eu o acompanhava para que ele pudesse fazer a troca das revistas velhas...Ficava naquela banca o dia inteiro e como não tinha muito o que se fazer ( além de vender os produtos ) comecei a ler tudo o que achava pela frente: gibi da Mônica, Cebolinha,Wald Disney, Tex, jornais, Caras, Semanário, Superinteressante, etc. Desta forma, peguei gosto pela leitura e talvez também pelos estudos



WLADIMIR CARVALHO ROJO
30/05/2013 12:12
Assim como o Gabriel o pensador, começei a ter uma leitura mais critica na Faculdade. Textos de Focault, Paulo Freire me fizeram pensar que somos escravos de um sistema meticuloso. Lembro-me que quando li 1984 de George Orwell, achei uma porcaria. " onde ja se viu o vilões ganharem ? Hoje vejo que o livro retrata a realidade de nossa sociedade



RODNEI PEREIRA COUTINHO
30/05/2013 1:20
Tive muitas experiências com leitura na minha infância. Como já citei respondendo as questões do Wladimir, um de meus primeiros contatos com a leitura foi mesmo com os gibis. Também posso falar sobre minha evolução com a leitura.

Primeiramente os gibis, depois coleções como Grandes Personagens de Nossa História, grandes livros de História publicado nos anos 1960 que meu pai possuía na estante. Outras coleções como Enciclopédia Barsa, Almanaque Abril, coleções de mapas, de livros geográficos, sem contar que lí e relí uma certa Bíblia que ganhei quando criança, não a tradicional Bíblia que conhecemos, e sim um livro de capa amarela que contava histórias.da Bíblia, cerca de 250 páginas pelo que me lembre. Tudo isso acabei gostando de fazer antes dos 11 anos de idade.

Aos 13, além de já gostar de Matemática, acabei também por gostar muito de contos de suspense e terror. Através do livro O Escaravelho do Diabo e com a idéia que tinha dos filmes que assistia de madrugada na tv, aos 14 anos, acabei passando alguns meses datilografando minha própria estória sobre o mesmo ao lado de um dicionário para não escrever nada errado. No final, cerca de 120 folhas de papel sulfite datilografados frente e verso deixados, não sei porque, em cima da geladeira, onde semanas depois mamãe jogara tudo no lixo.

Aos 19 ou 20 anos, por aí, como disse ao Adir, acabei por gostar tanto de Matemática que só estudar para mim era pouco, tinha que escrever também, inventar minhas apostilas e meus exercícios



WLADIMIR CARVALHO ROJO
30/05/2013 11:29
Rodney, também li o Escaravelho do Diabo ( e vários outros da Coleção Vagalume ) e também tive uma época de escritor. Empolgado por histórias de RPG escrevi um conto, minha familia pelo menos gostou.